Radio Católica On-line

Homens a Luz de Deus.

Aleluia! Tu é abênçoado, e a sua Graça ja estar sendo preparada por Jesus, chegará em uma boa hora, pois ele conhece o teu coração e seus problemas, ele sofre com vc, ele se alegra com vc, mais aquele seu desejo, será agora atendido, espere que um anjo trará sua Graça, apenas agradeça ao Senhor e assim que receber, fale em seu pensamento. AMEM !

2011/04/11

Homilia - 1° Dom. - Quaresma

A vida está cheia de provas. Superá-las é vontade do Pai.
Os primeiros pais tiveram provas (Dt 11,18ss). Os judeus tiveram provas; Jesus teve provas, os primeiros cristãos tiveram provas. Nós temos provas, mas podemos vencer.

É um fato que Jesus foi posto a duras provas na sua vida. Os adversários lhe exigiam que realizasse sinais espetaculares que provassem seu messianismo. Queriam forçá-lo a tomar o caminho da ostentação; torná-lo rei poderoso. Insistente era o apelo sedutor das esperanças populares, cristalizadas no movimento político dos zelotas. Esperava-se um militar poderoso contra a opressão estrangeira e conquista do mundo. O ápice da prova foi representado pela tentativa de Pedro de desviar Jesus do projeto de subir a Jerusalém, cidade da paixão e morte (Mt 16,21-22). Para Jesus essa tentativa era uma sugestão diabólica visando desviá-lo de missão salvadora. Deus o tinha escolhido e enviado como Messias, mas na linha do servo sofredor (Rm 5,12-19) Tratava-se agora de mostrar sua fidelidade ao Pai ou ceder às tentações do poder e da glória. Resistiu aos chefes dos judeus, ao povo e aos discípulos. A Pedro replicou: “Longe de mim, Satanás” (Mt 16,23). Desiludiu o povo indo à crucifixão. Realizou a vontade do Pai. Escolheu ser Filho de Deus privado de poder, débil e frágil.

A Comunidade cristã primitiva estava em situação parecida à de Jesus. O movimento zelota, ano sessenta, desencadeia uma guerra contra os romanos. Os cristãos se interrogavam: O que fazer? Refletindo sobre Cristo nas tentações do deserto, concluíram ser tentação diabólica entrar na onda da violência. A Igreja nascente não tomou parte nesta sublevação. Para ajudar os novos cristãos a assumir a atitude de Jesus, criou-se o relato das tentações de Jesus. Como Jesus agiu, assim os cristãos deviam agir. O que Jesus experimentou, na sua vida pública, foi formalizado e ligado à tradição histórica de sua permanência no deserto, que, na tradição, significava o lugar da preparação para uma missão divina. O confronto com a opinião pública, luta contra Satanás, desenhou a experiência de Jesus: efeito dramático, e expressivo de um profundo significado oculto atrás dos movimentos de massa. Preparou-se um diálogo fechado entre o tentador e Cristo, precisamente, uma disputa feita na base de textos bíblicos. Um midrash.

As esperanças messiânicas evoluíam na base do Êxodo, do Templo e da mentalidade do tempo As tentações eram uma repetição das tentações do povo na travessia pelo deserto, 40 anos, Jesus 40 dias.. Contra a tentação de converter as pedras em pães: resposta: “Não só de pão vive o homem, mas da palavra de Deus”. Mt 8,3). Contra atirar-se do pináculo do Templo: “Não tentarás ao Senhor teu Deus” (Mt 6,13). E contra a tentação da adoração para receber todo o poder sobre as nações: “Só a Deus adorarás e só a ele servirás” (Mt 6,16). O modo de Jesus cortar as tentações era fechar o diálogo com citação da palavra. Deus e: Pronto!

Nós estamos tentados da mesma forma: O mundo moderno quer fazer o milagre de industrializar a terra em pão para enriquecer-se; Quer o malabarismo dos feitos mirabolantes, ir à Lua, Vênus, etc. e o mundo um bilhão morrendo de fome. O domínio das armas sofisticadas para dominar o mundo. Bomba atômica. Ele mesmo se vai destruir. Deus não precisa fazer coisa de estardalhaço. Nós mesmos estamos destruindo a mãe terra. A Campanha da Fraternidade nos está alertando sobre a destruição do planeta terra. Aprendamos de Jesus e dos primeiros cristãos a eliminar os caminhos da destruição e seguirmos o Caminho da Verdade da Vida e da paz que Jesus nos ensinou, Amém.

Pe. Victoriano Baquero, sj.

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2011/04/11

Homilia - 1° Dom. - Quaresma

A vida está cheia de provas. Superá-las é vontade do Pai.
Os primeiros pais tiveram provas (Dt 11,18ss). Os judeus tiveram provas; Jesus teve provas, os primeiros cristãos tiveram provas. Nós temos provas, mas podemos vencer.

É um fato que Jesus foi posto a duras provas na sua vida. Os adversários lhe exigiam que realizasse sinais espetaculares que provassem seu messianismo. Queriam forçá-lo a tomar o caminho da ostentação; torná-lo rei poderoso. Insistente era o apelo sedutor das esperanças populares, cristalizadas no movimento político dos zelotas. Esperava-se um militar poderoso contra a opressão estrangeira e conquista do mundo. O ápice da prova foi representado pela tentativa de Pedro de desviar Jesus do projeto de subir a Jerusalém, cidade da paixão e morte (Mt 16,21-22). Para Jesus essa tentativa era uma sugestão diabólica visando desviá-lo de missão salvadora. Deus o tinha escolhido e enviado como Messias, mas na linha do servo sofredor (Rm 5,12-19) Tratava-se agora de mostrar sua fidelidade ao Pai ou ceder às tentações do poder e da glória. Resistiu aos chefes dos judeus, ao povo e aos discípulos. A Pedro replicou: “Longe de mim, Satanás” (Mt 16,23). Desiludiu o povo indo à crucifixão. Realizou a vontade do Pai. Escolheu ser Filho de Deus privado de poder, débil e frágil.

A Comunidade cristã primitiva estava em situação parecida à de Jesus. O movimento zelota, ano sessenta, desencadeia uma guerra contra os romanos. Os cristãos se interrogavam: O que fazer? Refletindo sobre Cristo nas tentações do deserto, concluíram ser tentação diabólica entrar na onda da violência. A Igreja nascente não tomou parte nesta sublevação. Para ajudar os novos cristãos a assumir a atitude de Jesus, criou-se o relato das tentações de Jesus. Como Jesus agiu, assim os cristãos deviam agir. O que Jesus experimentou, na sua vida pública, foi formalizado e ligado à tradição histórica de sua permanência no deserto, que, na tradição, significava o lugar da preparação para uma missão divina. O confronto com a opinião pública, luta contra Satanás, desenhou a experiência de Jesus: efeito dramático, e expressivo de um profundo significado oculto atrás dos movimentos de massa. Preparou-se um diálogo fechado entre o tentador e Cristo, precisamente, uma disputa feita na base de textos bíblicos. Um midrash.

As esperanças messiânicas evoluíam na base do Êxodo, do Templo e da mentalidade do tempo As tentações eram uma repetição das tentações do povo na travessia pelo deserto, 40 anos, Jesus 40 dias.. Contra a tentação de converter as pedras em pães: resposta: “Não só de pão vive o homem, mas da palavra de Deus”. Mt 8,3). Contra atirar-se do pináculo do Templo: “Não tentarás ao Senhor teu Deus” (Mt 6,13). E contra a tentação da adoração para receber todo o poder sobre as nações: “Só a Deus adorarás e só a ele servirás” (Mt 6,16). O modo de Jesus cortar as tentações era fechar o diálogo com citação da palavra. Deus e: Pronto!

Nós estamos tentados da mesma forma: O mundo moderno quer fazer o milagre de industrializar a terra em pão para enriquecer-se; Quer o malabarismo dos feitos mirabolantes, ir à Lua, Vênus, etc. e o mundo um bilhão morrendo de fome. O domínio das armas sofisticadas para dominar o mundo. Bomba atômica. Ele mesmo se vai destruir. Deus não precisa fazer coisa de estardalhaço. Nós mesmos estamos destruindo a mãe terra. A Campanha da Fraternidade nos está alertando sobre a destruição do planeta terra. Aprendamos de Jesus e dos primeiros cristãos a eliminar os caminhos da destruição e seguirmos o Caminho da Verdade da Vida e da paz que Jesus nos ensinou, Amém.

Pe. Victoriano Baquero, sj.

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